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Papa convida a renovar profissão de fé em Jesus Cristo

O Papa Francisco fez um convite a renovar a profissão de fé “no lugar em que o Apóstolo Pedro, com o testemunho de vida, confessou sua fé no Senhor Jesus, morto e ressuscitado”.

A solicitação foi feita pelo Pontífice, nesta quinta-feira (25/10), na Basílica de São Pedro, aos participantes da peregrinação ao túmulo de São Pedro, através da Via Francigena, organizada pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização para os participantes do Sínodo dedicado aos jovens, em andamento no Vaticano, sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

No final da peregrinação, que se concluiu no túmulo de São Pedro, os Padres sinodais e os jovens participaram da missa presidida pelo secretário-geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri, no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana.

A homilia foi feita pelo presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, dicastério vaticano promotor da peregrinação. O prelado fez uma oração a fim de que a “profissão de fé” de Pedro se torne “também nossa”, ou seja, “doar a nossa vida ao Senhor Jesus”.

Significado da vida e vocação de Pedro

Dom Fisichella explicou como acolher em “nossa vida o significado de Pedro, de sua vida e sua vocação”. Jesus diz a Pedro para lançar as redes e o pescador obedece: “Na sua palavra eu jogarei a rede”.

Pedro lentamente entende que deve confiar, que precisa da graça de Deus. Sem Ele não podemos fazer nada. Repetimos essa frase várias vezes quando invocamos o Espírito. “Sine tuo numine nihil est in homine”, sem a sua presença, sem a sua luz não há nada em nós.

“Jesus nos ensina que quando se está Nele, pensa-se diferente. Quando pergunta: “Pedro, você me ama?”, Pedro responde: “Eu te amo”. O amor é entendido como capacidade de doar a vida ao Senhor. Jesus entende que “Pedro ainda não é capaz. Precisa ter paciência”. Então lhe diz: “Segue-me!”. “Este segundo chamado”, frisou dom Fisichella, “é o chamado ao amor, ao doar tudo, não só a sair, mas doar-se inteiramente”. “Trinta anos se passarão” e Pedro “dobrará os joelhos diante de Deus”, porque está finalmente “pronto e capaz de doar-se totalmente”.

Este é o dom do martírio: ninguém tira a sua vida. Eu a ofereço por mim mesmo. Aqui, Pedro cumpre sua vocação. Passarão 30 anos: não importa. Deus tem paciência conosco. Seus tempos não são nossos tempos. Ele vem ao nosso encontro quando decide vir nos encontrar. Deve encontrar um coração aberto. Então, Pedro dirá como Paulo aos primeiros cristãos de Tessalônica: “Queríamos dar a vocês não apenas o Evangelho, mas nossa própria vida”, concluiu dom Fisichella.